segunda-feira, 26 de julho de 2010

Férias? Qual sua importancia?


Algumas famílias recebem as férias como momento de sacrifício e lamentam que as crianças não estarão na escola, diariamente, por algumas horas. Mas para a crainça que todos os dias tem uma rotina pré-determinada por mais flexivel que seja, é muito estressante, elas precisam literalmente de dar um tempo.
A falta de afeto decepciona a criança, a falta de atenção a isola e afasta, esconde seus pensamentos, questiona sua auto estima e provoca comportamentos confusos e incoerentes. Algumas se agitam e “aprontam situações que chamam a atenção e provocam punições ( ao menos a atenção pela punição!....). Outras se evadem incapazes de demonstrar seus sentimentos, se “fecham, se escondem por detrás do computador. Da televisão ou do vídeo game, ou....Em ambas reações, poderão ser presas fáceis na adolescência.
Sabemos da realidade das famílias, do período de férias das crianças, que não coincidem com as férias dos adultos, da falta de dinheiro para diferentes passeios, do tempo reduzido e do cansaço.... Mas é de qualidade e atenção que falamos.... É na evidência prazerosa de que a criança está de férias, bem merecidas, um tempo de descanso, e dentro da realidade de cada família o planejamento feliz deste período Se não há como viajar a outros lugares, haverá como viajar em leituras ou contação de histórias, se não há como comprar ingressos , há de se divertir na pracinha , no campo ou na visita a um alguém muito querido. Se não há como descobrir novos espaços, há de se descobrir novas ideias com conversas e diálogos, espaços de conhecimento do pensar, da criança , e na sua leitura de mundo, do que esta aprendendo a conhecer. O importante é intensificar os momentos de estar juntos, mesmo o momento único de colocá-los na cama, para dormir... E ouvir sobre seu dia, seus brinquedos seus desejos, de amanhã... Intensificar porque eles devem acontecer mesmo que não estejam de férias... mas nas férias, serem premiados pela presença e pela importância de um período de folga, diante de tantas cobranças que o cotidiano disciplinar envolve desde cedo, os direitos à escolha de momentos prazerosos ....de simplesmente não fazer nada, tudo poder fazer...

adaptado do texto da PROF. Ângela Paiva, Pedagoga,Orientadora Educacional,Secretária da ASFOE e Diretora da NUFEP)

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